terça-feira, 10 de julho de 2007

Investir na bolsa de valores pode ser um bom negocio

Investimento seguro e com alta rentabilidade atrai cada vez mais investidores



Mercado de valores, déficit financeiro, ágio, alta do dólar, balança comercial, Dow Jones, Nasdaq e superavit primário. Nomes que ate então eram desconhecidos pelas pessoas agora podem se tornar parte do dia a dia. Economistas garantem que investir na Bolsa de valores pode ser um bom e seguro investimento financeiro. Para se ter uma idéia, segundo dados de uma grande revista de circulação nacional, quem aplicou na bolsa de valores cerca de R$ 1 mil há quatro anos, hoje tem cerca de R$ 4.6 mil, um rendimento de 360%. Já quem aplicou na poupança, que teve um rendimento de 50%, obteve R$ 1.5 mil.


Para começar um investimento o primeiro passo é definir seus objetivos, prioridades e traçar metas para atingi-las, afirmam economistas. “Acredito que o estudo do mercado e de suas regras, sejam o primeiro passo. Depois você deve abrir uma conta numa corretora de valores cadastrada na Bovespa, através da qual são feitas as negociações de compra e venda de ações”, afirma Ricardo Oliveira que ha três meses começou seus investimentos na bolsa. A sugestão dos economistas é que antes de começar a investir as pessoas realizem alguns cursos, que podem ser feitos até pela internet. Segundo eles, o mercado financeiro requer um período de aprendizado, que é extremamente importante para reduzir as chances de erro.


Na internet os futuros investidores encontram com facilidade em sites relacionados com economia alguns simuladores que ajudam no aprendizado financeiro. Nos simuladores o participante se inscreve e ganha uma conta virtual com saldo fictício para comprar e vender ações. Com isso pode se ter uma importante noção de como funciona o mercado, as vantagens e os riscos de fazer grandes investimentos. “Algumas corretoras oferecem diversas palestras gratuitas, que dão uma visão introdutória do mercado de ações. Se o investidor desejar pode ainda fazer cursos de analises técnicas, gráficas e outras para se aperfeiçoar como operador em bolsa de valores”, comenta Ricardo.


Depois de devidamente ambientado com os simuladores, os investidores partem para a realidade. As corretoras exigem uma aplicação inicial para a compra de ações. Essas aplicações variam conforme a corretora. “Na corretora onde opero, o mínimo para abertura da conta é de R$ 5 mil valor suficiente, por exemplo, para comprar hoje um lote de 100 ações de Petrobrás”, afirma Ricardo. Para se cadastrar em uma corretora são necessários alguns documentos como, cópia da identidade, CPF e comprovante de residência, além da ficha cadastral com os termos e normas da corretora. É importante o investidor ficar atento aos valores mínimos para investimento e as taxas cobradas pelas corretoras.


Segundo Ricardo em apenas três meses ele já obteve bons lucros. “No primeiro mês tive um lucro de 11%, sorte de iniciante aliada a um mercado em alta, de lá pra cá tenho tido uma media de 5% de lucro líquido”. Mesmo com os riscos existentes os economistas afirmam ser mais seguro e vantajoso investir em ações do que deixar o dinheiro na poupança. O dinheiro rende mais em ações. O lucro é maior. O importante é não fazer loucuras com as aplicações. Existem casos de pessoas que venderam carros, apartamentos para aplicar todo dinheiro em ações, mesmo sem conhecer o funcionamento das bolsas de valores e pouco tempo depois perderam mais da metade do dinheiro. “Apesar do risco existente, a aplicação em bolsa de valores pode lhe trazer uma lucratividade muito grande. Acredito que com muito estudo e serenidade ha muito mais chances de lucrar do que de ter prejuízo, para um investimento de longo prazo é pouco provável que se tenha prejuízo, mas existe o risco.” Conclui Ricardo.

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